Truco

Belo Horizonte é considerada a capital do truco, isso por que, á mais de duas décadas, a TV Alterosa promove um campeonato que reúne truqueiros de todo o país, a disputa tem duração de quase dois meses e tem como premiação uma boa quantia em dinheiro e outros prêmios.


A cobiça por troféus, medalhas e prêmios não fica apenas em disputas como a da TV Alterosa, milhares de pessoas da capital mineira têm como divertimento dos fins de semana uma partida de truco. O aposentado Juvenal Rodrigues não deixa de se reunir com os amigos para uma disputa. "É sagrado, todo domingo à tarde a gente joga um 'truquinho', é um ótimo passa tempo", disse.


Na família do aposentado o filho mais novo também aderiu ao prazer do jogo e, segundo Juvenal, o amor pelo truco se iniciou logo na juventude. "Meu filho sempre me acompanhou nos jogos e logo cedo ele já se mostrava interessado. Ele aprendeu me vendo jogando e hoje eu o considero meu melhor parceiro", falou.


O truco tradicional é disputado entre duas duplas. As cartas devem ser dadas pela direita e o baralho cortado pelo jogador da esquerda, e só podem ser dadas de três em três. A partida vale 12 pontos disputados através de mãos. Cada mão vale 2 pontos e poderá ter seu valor aumentado a 4, 8, 10 e até 12 pontos, é disputada em melhor de 3 rodadas.


Como o truco é um esporte que tem muitos adeptos, já há algum tempo existe a possibilidade de jogar truco pela Internet. Um site muito visitado pelos internautas é o Banana Games. Neste site o truco disputado é o conhecido como paulista, suas regras sofrem algumas mudanças como: as mãos valem apenas um ponto e as maiores cartas são conhecidas depois que é virada uma carta do baralho.


O desenhista Luis Bastos é um fanático pelo truco na Internet. "Há uns três anos eu conheci o site Bananas Games, depois disso foi difícil deixar de jogar pelo ao menos uma partida na hora do almoço e o mais interessante é que, como aqui onde trabalho tem mais adeptos, eu e o Geraldo montamos uma sala onde somos parceiros, logicamente respeitando as regras de não ver as cartas do meu parceiro", disse.

O site "Bananas Games" tem um ranking dos melhores jogadores. A cada partida a pontuação dos participantes é registrada e a colocação do mesmo fica disponível no site.

Niemeyer

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares, nascido no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado.
Niemeyer passou sua juventude como todo jovem carioca típico da época: boêmio, sem se preocupar com os rumos de sua vida. Aos 21 anos concluiu o ensino secundário. No mesmo ano casou-se com Annita Baldo, onde deste relacionamento nasceu sua filha Anna Maria Niemeyer. Oscar começa a trabalhar na oficina tipográfica da Escola Nacional de Belas Artes, de onde sai formado como engenheiro arquiteto em 1934.


Niemeyer se sentia insatisfeito com a arquitetura que via na rua e acreditava poder encontrar respostas a suas dúvidas de estudante.Em 1937, Oscar é chamado pelo ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema para projetar o novo edifício do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro.
O término da obra foi em 1943, já mostrando arrojo com o sistema de pilares de concreto que mantem o prédio "suspenso", permitindo o trânsito livre de pedestres por debaixo do mesmo, formando um espaço público de passagem.


Depois de viajar à trabalho para fora do Brasil, Niemeyer é chamado pelo então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek, isso no ano de 1940, para projetar uma série de prédios que seriam conhecidos como conjunto da Pampulha. Este seria o primeiro trabalho individual de Niemeyer, com 33 anos de idade. Os prédios ficaram prontos em 1943 e renderam muitas críticas e admiração. Niemeyer e Belo Horizonte conseguiram projeção internacional a partir da construção do Conjunto Arquitetônico da Pampulha.


Seu estilo se tornou marcante por utilizar-se das propriedades estruturais do concreto armado para dar formas sinuosas aos prédios. Outras obras de Oscar que marcam beagá são: o Edifício Niemeyer na Praça da Liberdade, a Igreja de São Francisco de Assis, o cassino da Pampulha, o Iate clube da Pampulha, a casa do baile, o Edifício JK, a Biblioteca Publica Estadual e o colégio Estadual Central.

CRUZEIRO EM QUEDA LIVRE

Com o bom público para o horário, o Cruzeiro amargou sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro. Foram 9 mil pagantes que estiveram no Gigante da Pampulha no domingo às 18:10 para ver Cruzeiro x Paraná. Se não bastasse o frio e a chuva, os torcedores assistiram a um Cruzeiro sem vontade e errando muitos passes, mas, aos 43 minutos iniciais Guilherme fez 1x 0 para o Cruzeiro. O torcedor celeste ainda comemorava quando Joelson, de falta, empatou a partida.


Ao fim da primeira etapa, os jogadores do Cruzeiro saíram do campo sobre vaias da torcida, que estava sem paciência com a equipe. O torcedor Fábio Santos reclamou: “A gente sai de casa, em baixo de chuva, em um horário horrível, para ver um time sem vontade. O Dorival (técnico do Cruzeiro) tem que mudar o time para o Cruzeiro vencer”.Na volta do intervalo, os 45 minutos finais foram emocionantes.


O Paraná, mesmo com um jogador a menos, virou a partida para 2x1 com Josiel, aos 14 minutos. O time da Toca empatou com Rômulo e, aos 29, Guilherme fez o gol da virada Celeste. A alegria da torcida durou pouco. Novamente Josiel empatou e Everton virou para o time paranaense. O torcedor Felipe Bento, revoltado com a atuação do Cruzeiro falou. “É uns absurdos esses jogadores, ganhando os salários que ganham, não honraram a camisa do time. Se continuar assim vamos para a segunda divisão”.


Com a derrota o Cruzeiro foi para a 18° colocação na tabela, somando apenas um ponto. O time da Toca tem a pior defesa do campeonato, com nove gols sofridos.

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Semana de Literatura

A faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte abriu espaço para a Primeira Semana Literária, que contou com palestrantes renomados no meio da comunicação, alunos do curso de jornalismo e publicidade e propaganda.O evento começou no dia 07 de maio com o palestrante Murilo Badaró, presidente da Academia Mineira de Letras que falou sobre os aspectos que envolvem uma produção de um livro-reportagem, desde de pesquisa a investigação jornalística sociológica. Após a palestra houve um coquetel de abertura que contou com a participação de todos palestrantes, professores, colaboradores da faculdade e alguns alunos.

O segundo dia, terça feira dia 8, contou com a participação de Angelita Cristiane, atriz, diretora, e professora de língua portuguesa e teatral da faculdade Estácio de Sá-BH e com a apresentação do jornalista, professor e coordenador do curso de jornalismo da faculdade Estácio de Sá-BH, Carlos Alberto Santos. Foram discutidas as diferenças no processo de criação da personagem em textos literários, jornalísticos e teatrais. O jornalista Carlos Herculano e o publicitário Jorge Neto também compareceram ao debate.

No dia 9, quarta-feira, a palestra foi bem descontraída com a participação do professor de Jornalismo On-line da Faculdade Estácio de Sá-BH, Evaldo Fonseca e a mestre em comunicação social, Joana Matedi, contando com a presença das convidadas Juliana Sampaio, publicitária, e Laura Guimarães, professora da Fafich/UFMG. Laura e Juliana descreveram como foi a idéia de criar um blog falando de suas rotinas maternas que, hoje além de se transforma em livro, inspirou em um programa de televisão.

Na quinta feira dia 10, o objetivo era a incorporação e contaminação da poesia na vida cotidiana. Marcelo Dolabella poeta e professor universitário e Cássio Martinho especialista em comunicação e sociabilidade e o professor José Pereira graduado em letras pela UFMG conduziram a palestra.

No quinto e ultimo dia, sexta-feira com o tema De Marquês de Sade a Bruna Surfistinha foi apresentado um olhar retrospectivo do erotismo na literatura européia no século XVIII em contraponto com a produção brasileira contemporânea. Com uma decoração à luz de velas a apresentação contou com a presença dos professores da faculdade Estácio de Sá-BH, Célia Nonata, Ricardo Figueiredo e Helenice. A palestra foi instigante. Isso porque foram apresentadas desde assuntos e fotos polêmicas da época de Marquês de Sade ao incidente da professora Helenice, que ao final, derrubou uma vela, descontraindo ainda mais o evento. Por pouco literalmente o auditório não pegou fogo.

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Editores do Jornal EM na Estácio de Sá

O Diretor de Redação do Jornal Estado de Minas, Josemar Guimarães, em sua apresentação no Workshop promovido pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, mostrou aos alunos presentes o funcionamento de um jornal diário e a importância de se qualificar a cada dia para se manter no mercado de trabalho e também trabalhar nos grandes veículos de comunicação. Segundo Josemar os leitores estão mais qualificados. “Não se deve escrever fácil com a idéia de que os leitores não têm conhecimento. Devemos escrever diferente e com qualidade”, afirmou.

Com 78 anos no mercado, o Jornal Estado de Minas tem hoje os melhores repórteres do Brasil, segundo o seu diretor e, mesmo assim, tem dificuldades de atrair o publico jovem para a leitura. Após sua apresentação, Josemar foi sabatinado com perguntas de alunos e professores. Como um bom diretor de um grande jornal, suas respostas foram sempre na defensiva para não desagradar ninguém. Em certos momentos, Guimarães até acatou idéias propostas pelos alunos.


No final do debate, o diretor da faculdade Carlos Alberto Teixeira, juntamente com Josemar Gumarães, assinaram um cotrato que dará aos alunos da Estácio a oportunidade de estagiar no jornal. Dentro do workshop os alunos tiveram a oportunidade de participar de oficinas com os editores de Economia, Cidades, Esporte, dentre outros.


Cláudio Arregui, editor de Esportes, falou das dificuldades diárias de ter que agradar as duas maiores torcidas de Minas e atrair leitores que já viram o que de principal aconteceu no esporte através da Internet, Rádio e TV. Segundo Arregui, uma arma para combater a mesmice é colocar personagens nas matérias fazendo com que a mesma se torne atraente.

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Acidente na BR-040

Um acidente grave na BR 040, sentido centro, na altura do bairro Califórnia, envolvendo três carros e uma carreta de minério, deixou quatro mortos, sendo três da mesma família, e dois feridos, na tarde da ultima quarta-feira dia 18/04/2007.


O Tempra, que ia sentido Ceasa, perdeu o controle, ao fazer uma ultrapassagem perigosa, e atravessou o canteiro central atingindo de frente um palio, dirigido por Jayverson Murilo dos Santos que morreu na hora. A carreta conduzida por Ramon Adão não conseguiu desviar e atingiu o Tempra. Um gol que vinha atrás do palio não consegui parar e também se envolveu na batida.


No palio, além do motorista, sua esposa e a filha de dois meses morreram. A outra filha do casal, de cinco anos, foi levada em estado grave para o hospital João XXIII.


No Tempra o passageiro, que não foi identificado, morreu presas às ferragens e o motorista Geisson Araújo da Costa foi levado ao hospital João XXIII com ferimentos leves. Os passageiros do Gol e da carreta nada sofreram.

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É proibido vender cerveja no Mineirão

O campeonato mineiro começou, e com ele novas regras foram incriadas, não na forma de disputa da competição, mas sim, no maior estádio de futebol de Minas Gerais, o Magalhães Pinto mais conhecido como Mineirão. Esse ano os órgão do estado, que administram o estádio, proibiram a venda de bebidas alcoólicas no gigante da Pampulha em dia de jogos.

Essa decisão causou muita polemica, isso por que, de um lado há varias pessoas que aprovam a medida, alegando que, com isso, a violência irá diminuir. Já por outro lado as pessoas que gostam de ir ao estádio para assistir a uma partida de futebol e tomar uma cervejinha, agora ficaram impossibilitados de desfrutar deste lazer.

O presidente do Atlético, Ziza Valadares, é contra a decisão. “É um cerceamento do direito do cidadão. Por que não pode vender bebida no Mineirão em jogos, e pode quando houver shows? Vai ter um show lá, e não vão vender só cerveja não, vão ter outras coisas, como rum. Eu alugo o Mineirão, pago o Mineirão, pago a polícia R$ 40 mil, e não pode vender bebidas”, argumenta.

A proibição da venda de bebidas no estádio, alem de ter afastado o torcedor do compo, causou muita indignação nos donos de bares, isso por que a bebida era uma das principais fonte de lucro dos proprietários.

Infelizmente as pessoas que gostam de beber socialmente e curtir um bom espetáculo vão pagar por aqueles que vão ao campo para bagunças e arrumar confusão.

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